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outubro 01, 2010

Para discontrair!

Marinheiro de primeira viagem

Um cara, também precisando de dinheiro, conseguiu um emprego em um navio. Foi indicado por amigos mas não entendia nada de navio. Não tinha a mínima idéia do que iria fazer a bordo de um navio. Era totalmente ignorante a respeito de navios, não tinha a mínima idéia do que quer dizer bombordo, estibordo, escotilha, nós, âncora, proa, etc.

Mas, como estava "duro" e precisando muito de dinheiro, de salário, de emprego, nosso amigo José (esse era seu nome) mandou ver nesse emprego mesmo.

No começo foi difícil mas, com o passar do tempo ele começou a pegar o jeito da coisa toda e a se dar bem no trabalho. E o tempo foi passando... Foi passando até que...

- Marinheiro José. O capitão está querendo tomar banho e pediu pra você ajudar a esfregar as costas dele.

Ih! Rapaz... Isso era o que nosso herói mais temia. Explica-se: a única coisa de ruim nesse navio era o tal capitão. Não que ele fosse mau. O que acontecia é que o capitão tinha fama de tarado. Não só de tarado mas também de ter fixação em marinheiros e, principalmente, em marinheiros iniciantes.

Era justamente disso que nosso amigo José mais tinha medo. Todos os marinheiros daquele navio já haviam passado pelas mãos do capitão, ou seja, ele já havia comido TODOS. Menos a José, claro. Pelo menos por enquanto. Ele havia evitado, ao máximo, se encontrar, cruzar (epa!) com o tal capitão-tarado. Por diversas vezes eles se encontraram nos corredores do navio mas José sempre deu um jeito de não encarar o capitão, de evitar conversar com ele e, assim, o tempo foi passado. Mas José sabia que esse momento, um dia, iria chegar.

E chegou mais cedo do que ele esperava. Mas José não se deu por vencido. Era sua função, não podia dizer não e lá foi ele esfregar as costas do capitão. Teria que tomar banho com o homem. Já pensou?

Foi aquele bafafá. Os dois peladões ali na banheira, José ensaboando as costas do capitão mas, tomando o cuidado de não nunca ficar de costas ou virar a bunda pro taradão. Afinal, os dois ali pelados e ensaboados, ficava muito fácil, para o capitão, uma enfiada forçada. Mas José continuava a tomar todo o cuidado. Por várias vezes o sabonete "escapou" da mão do capitão e este pediu para José pegar. Mas, este, sabido como ele só, pegava o sabão e voltava com as costas viradas para a parede, sem dar chance ao capitão.

Este, já estava começando a desistir de "papar" o José quando, de repente, ouviu-se um tremendo estrondo, seguido de um forte choque. O navio havia se chocado, sei lá, com um iceberg ou com algum arrecife (formação de corais que endurece e fica igual a pedras).

José, marinheiro novo, sem saber o que estava acontecendo, ficou aterrorizado. Lembrou-se do Titanic ou de outros navios que havia visto em filmes de catástrofe. Mas, o capitão, sabido como ele só, gritou:

- Meu Deus! Furou o pneu do navio!

E José, ingênuo, abriu a escotilha, pôs a cabeça pra fora (deixando a bunda desguarnecida) e, olhando para o casco do navio, disse:

- Mas, capitão, que eu saiba navio não tem PNEEEEEEUUUUUUU!!!!!!!!!!!

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